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Será que tenho pedras na vesícula biliar?

24 de março de 2021

           Quando se trata de dor abdominal é comum as pessoas inicialmente não tomarem nenhuma atitude, principalmente quando esta dor ocorre uma única vez e se apresenta com fraca intensidade. Corriqueiramente apenas aguardam a dor passar, e uma vez que ela desaparece, seguem normalmente suas vidas sem maiores problemas. 

 

           Entretanto, para algumas pessoas, a dor pode reaparecer com uma frequência mais elevada, se associar a outros sintomas como enjôos ou vômitos, ou ser intensa ao ponto de dificultar ou incapacitar a realização de atividades comuns, como trabalhar, estudar ou mesmo dormir. Diante desta situação, normalmente a pessoa com dor abdominal se pergunta se esse sintoma não estaria sendo causado pela presença de pedras na vesícula biliar. Dito isto, espero esclarecer melhor para vocês quando e como suspeitar se possui pedras na vesícula, e o que fazer caso ela esteja presente.

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          O termo técnico adequado para as pedras da vesícula biliar é definido por Colelitíase (do grego Khole: bile e lithos: pedra). Estima-se que 10 milhões de brasileiros com mais de 20 anos de idade apresentem colelitíase em 2020. Sendo as mulheres acima dos 40 anos o grupo mais acometido. 

Falar de colelitíase sem falar de dor abdominal é algo que as pessoas comuns não conseguem separar, entretanto, sabemos que a maioria dos indivíduos que possuem colelitíase não apresentam sintoma algum, ou seja, são assintomáticas.

 

          Entre os pacientes que apresentam sintomas, a dor abaixo das costelas do lado direito do abdome é o sintoma mais comum, também conhecido como cólica biliar. Algumas vezes a dor pode ocorrer na parte mais superior e central do abdome na "boca do estômago" ou mesmo na parte mais inferior do tórax, podendo ser confundida com a dor do infarto do coração. O paciente pode também sentir náuseas, vômitos, sensação de empachamento no abdômen e dor nas costas ou no ombro direito. 

 

          Esses sintomas geralmente aparecem minutos após a ingestão de alimentos ricos em gorduras/lipídios ou mesmo carboidratos. Uma simples porção de cuscuz ou a ingestão de leite integral podem deflagrar os sintomas. Os sintomas surgem devido a contração da vesícula biliar contra a obstrução do canal de saída da bile bloqueada pelas pedras. Horas depois da interrupção da alimentação, a vesícula biliar relaxa e a dor diminui. Algumas pessoas podem apresentar os sintomas mesmo sem terem se alimentado.

 

          Uma vez que o paciente apresenta a primeira crise de dor, o risco de uma nova crise mais intensa e com complicações é maior, e portanto, o tratamento cirúrgico para retirada da vesícula com as pedras está indicado.

 

          Quadros de dor e vômitos intensos, geralmente associados a febre podem se tratar da inflamação da vesícula biliar, conhecida tecnicamente como Colecistite. A colecistite decorre da obstrução completa da vesícula pelas pedras. Diferente da cólica biliar, a dor é constante e persistente, com pelo menos 6 horas de duração e geralmente acompanhada de febre. Esta condição requer tratamento hospitalar imediato, e em quase a totalidade dos casos o tratamento cirúrgico para retirada da vesícula com as pedras é imperativo, a depender de características específicas de cada paciente.

 

          Se não tratada, a colecistite pode evoluir para necrose (morte do tecido) e perfuração da vesícula biliar, uma condição grave com risco à vida do paciente.

         

      Em resumo, caso você apresente sintomas semelhantes aos descritos acima, a possibilidade de que sejam decorrentes de colelitíase é alta e, portanto, você deve procurar um cirurgião para avaliação médica. Quanto mais precoce o diagnóstico, maior a chance de sucesso no tratamento. Você sente estes sintomas? Não perca tempo e agende agora mesmo sua consulta.

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©2022 por Luís Felipe Antunes

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